O processo de desestatização da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa) deverá seguir o modelo de landlord port, similar ao utilizado no Porto de Roterdã, da Holanda. A possibilidade foi revelada nesta quinta-feira (23) pelo ministro de Infraestrutura, Tarcisio Freitas, em reunião com o deputado federal Felipe Rigoni.
Segundo o ministro, neste modelo de concessão, os ativos do porto permanecem sob gestão do Estado, que repassa à iniciativa privada a operação portuária sob a obrigatoriedade de novos investimentos. Atualmente, duas empresas foram contratadas para realizar estudos de viabilidade econômico-financeira, mercado e modelo institucional.
Freitas elogiou a organização dos portos capixabas e o baixo índice de passivos trabalhistas, pontos que fizeram da Codesa a primeira na pauta de desestatizações. Para o deputado federal Felipe Rigoni, a ampliação dos investimentos no setor portuário traz benefícios para a competitividade da economia capixaba.
“Sempre ouvimos que o Espírito Santo tem vocação para o comércio exterior, mas sempre esbarramos na infraestrutura atual, ainda concentrada na exportação de commodities. A reunião com o ministro foi muito positiva para entender as prioridades do Ministério de Infraestrutura, uma das mais competentes Pastas da gestão atual”, elogiou o parlamentar.
Quase pronto…
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